sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CNI/Ibope: aprovação de Dilma aumenta 4 pontos e chega a 71%


O índice de desaprovação da chefe do executivo caiu também quatro pontos, alcançando o patamar de 21%. Foto: ONU/Divulgação O índice de desaprovação da chefe do executivo caiu também quatro pontos, alcançando o patamar de 21%

Pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira aponta que a aprovação da presidente Dilma Rousseff chegou a 71%, quatro pontos percentuais acima do último levantamento, datado de julho. O índice de desaprovação da chefe do Executivo caiu também quatro pontos, alcançando o patamar de 21%.
Quando questionados sobre o desempenho do governo federal, 51% dos entrevistados consideraram que a atual gestão é ótima ou boa, enquanto outros 34% a consideram regular. A avaliação do governo é considerada negativa por 11%.
Ainda que a avaliação governamental tenha oscilado três pontos percentuais desde a pesquisa CNI/Ibope de julho, a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável, variando de 55% em julho para 56% em setembro. A estabilidade também foi verificada entre aqueles que tem expectativa de que o governo irá ser "regular" - 25% em julho e 26% em setembro - e entre os eleitores que estimam que a gestão será negativa - 13% em julho e 11% em setembro.
Conforme a CNI/Ibope, o percentual dos entrevistados que confiam na presidente Dilma voltou a crescer após uma expressiva queda nos últimos levantamento e chegou a 68%. "Embora ainda abaixo do registrado em março (74%), a aprovação da presidente mantém-se em patamar elevado", diz a CNI.
Sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma tem feito com governo "igual" ao antecessor e padrinho político na avaliação de 55% dos eleitores. A gestão da primeira mulher no cargo mais alto da administração pública é melhor que a de Lula para 15% e pior para 26% dos entrevistados.
A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais. O levantamento foi realizado dos dias 16 a 20 de setembro com 2002 pessoas em 141 municípios.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

“Não vão gastar mais do que estão roubando”, diz Sebastião Tapajós sobre a divisão do Estado do Pará

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Natural de Santarém (PA), o músico e compositor Sebastião Tapajós, 67, já sabe o que responderá nas urnas, no dia 11 de dezembro, quando será realizado o plebiscito que decidirá sobre o desmembramento do Pará e sobre a criação de dois novos estados: Carajás e Tapajós.
Serão feitas duas perguntas aos eleitores durante o pleito. A primeira: “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?”. A segunda: “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?”.
Caso a resposta da maioria para as duas perguntas seja afirmativa, o Estado se dividirá em três partes: uma continuará sendo o Pará, a outra será o Estado de Tapajós e a outra será o Estado de Carajás. Há quem diga que o custo financeiro dessa divisão seria elevado, mas o músico é quase lacônico ao se contrapor:
- Não vão gastar mais do que estão roubando.
Sebastião Pena Marcião nasceu dentro de um barco, no rio Surubiú, quando seus pais viajavam com destino a Santarém. Foi registrado como se fosse do município de Alenquer. De tão apaixonado pela região onde nasceu, adotou e registrou posteriormente o nome do maior rio da região e se assina como Sebastião Tapajós Pena Marcião.
Tapajós, que estuda violão desde criança, em 1964 mudou para a Europa e se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal. Mas seguiu estudando na Espanha até regressar ao Brasil três anos depois.
Consagrado na Europa, especialmente na Alemanha, já lançou mais de cinqüenta discos. Realiza anualmente pelo menos duas turnês internacionais, mas o lugar dele mesmo é Santarém.
- Na verdade eu sou mocorongo de coração.
Veja a entrevista:
Voltou para Santarém quando?
Em 1997 decidi voltar às raízes. Eu vivia no Rio de Janeiro, onde tenho casa. Estava meio cansado de cidade grande. De repente pensei: vou embora pro meio do mato, onde os pássaros cantam é que é o meu lugar. Voltei para cá, onde é cheio de passarinhos: sabiá, bem-te-vi, rouxinol. Aparece de tudo aqui.  porque tem árvores.
O que o ambiente faz pensar?
Comecei a vida achando que tocar em bailes seria o máximo. De repente, eu me vi numa Filarmônica de Berlim e pensei: o que está acontecendo comigo, que saí do meio do mato? Acho que existe em mim determinação e alta força de vontade. Eu nasci num rio chamado Surubiú. Parece nome feio. Fica mais perto de Alenquer do que de Santarém. Nascido num barco com destino a Santarém, aí meu pai me registrou como se eu fosse de Alenquer. Na verdade eu sou mocorongo de coração.
O que é um mocorongo?
Um cara bobo, que nasce em Santarém e não quer saber de sair daqui. Lá pro Sul, mocorongo é um cara bobo, abestado, mas  em Santarém tem outro sentido, mais pra índio. Parece que não, mas o índio é um sujeito muito esperto e inteligente. Tanto que o índio dificilmente se deixa escravizar, porque ele luta e até morre, mas não se deixa escravizar. Outros são escravizados com mais facilidade.
Qual a dimensão que você tem atualmente da Amazônia?
Eu sempre estive presente na Amazônia. Até o meu nome, Tapajós, é da região. Tapajós não constava no meu nome, mas já registrado.
Como é no registro?
Sebastião Pena Marcião. Não é marciano nem macião. É Marcião. Sou devagar e sempre.
Mas em noites de lua cheia se transforma no boto?
O poeta e compositor Paulo André Barata diz que foram os padres que trouxeram essa história do boto para cá. Não sei se é verdade, mas ele diz que foi inventada para justificar as travessuras dos padres nas beiras de rios.
Mas a Amazônia…
Eu vi um discurso do governador Simão Jatene, do Pará, e o poeta Thiago de Mello estava presente como convidado. No meio do discurso, o Simão, que fala muito bem, disse que estavam presentes dois dos maiores representantes da Amazônia, que já representaram a Amazônia pelo mundo inteiro. E nos tratou como Thiago e Tião, mas esqueceu do nosso irmão João Donato, do Acre, que é um amazônida mesmo. Fiquei muito feliz em ouvir isso. Tenho um disco que chama Xingu. Todos os meus trabalhos têm alguma coisa que se refere à Santarém, aos rios, a alguma coisa da Amazônia. Ela é grandiosa.
Uma região muito impactada também?
Eu acompanho com muita tristeza, vendo que as coisas estão se degringolando cada dia mais e o poder aquisitivo, o capital, é quem determina as coisas. Acredito que nós ainda temos uma reserva muito grande. Se já mandaram ver em 15 ou 17%, acho que deveriam tentar segurar o que ainda existe.
E Belo Monte?
Rapaz, sou contra tudo que mexe com a natureza. Não estudei pra falar de cadeira desse assunto de Belo Monte, mas tudo que Deus fez não foi à toa. Deus fez Santarém bela, do jeito que é, porque passou e viu que dava pra fazer. Está tudo aí pra gente usufruir e não para acabar. Fizeram a BR-163, ligando Cuiabá a Santarém, mas sempre fui a favor de uma ferrovia porque haveria menos desmatamento. Asfalto me parece algo inviável para nossa região por causa do custo de manutenção. Além disso, na Amazônia, quando chove é dilúvio. O asfalto não resiste, corrói por baixo. Os trens dão certo em qualquer lugar do mundo. Por que não daria certo na Amazônia?
Tem saudade daquele seu projeto de descoberta musical na Floresta Nacional do Tapajós, que resultou na gravação de um CD com ribeirinhos?
Esse projeto foi muito interessante. Tive que ficar 20, 30 dias num barco, visitar as comunidades, gravar nas casas, encontrando talentos. Numa reunião que tivemos alguém disse que eu não encontraria talentos na floresta, mas deu Certo o disco. Ficou muito interessante. é um trabalho piloto que serve pra qualquer lugar da Amazônia. Eu cheguei a levar para um governador do Pará, mas os caras nunca têm tempo sequer para nos ouvir.
Algum novo projeto?
Tenho um projeto aprovado, que chama Rio Abaixo, Rio Acima. É caríssimo para fazer de Manaus até Belém. São quase 50 cidades. Passar no mínimo três ou quatro dias dando aula, fazendo concertos didáticos, mostrando a riqueza do instrumento para as crianças. É carríssimo porque 50 pessoas, entres as quais jornalistas, artistas e músicos de primeira grandeza para dar aula, terão que ficar um ano inteiro numa balsa. quem levou esse projeto para estudar foi a Petrobras, que quer fazer diferente. A Petrobras quer fazer todo ano, mas aí fica muito mais caro.
E você não aceita que seja anual?
Aceito, claro, mas querem que sejam feitas alterações no projeto. A Vale também está com o projeto. É um projeto orçado em mais de R$ 2 milhões, mas ninguém vai enricar com isso. Vamos trabalhar pra caramba e ganhar o normal. Músicos excepcionais vão passar dez meses morando no barco. Como ninguém é de ferro, de vez em quando vou ter que dar uma saidinha pra pescar. Eu gosto desse tipo de coisa. Eu nasci no barco.
Você tem acompanhado os debates em torno da divisão do Pará?
Estou acompanhando de perto. Nós queremos essa divisão.
Você quer um estado com o seu nome?
Não é com o meu nome, mas da região, que é muito bela e rica.
Quem é contra costuma dizer que o custo da divisão seria elevado.
Não vão gastar mais do que estão roubando. Seria maravilhoso se a gente tivesse governadores como que temos agora, o Simão Jatene, um cara que vem a Santarém, que olha para cá. Da mesma forma, se gente tivesse um governador como foi Fernando Guilhon, ninguém estaria querendo dividir o Pará. Mas não é assim. Quando o Simão Jatene sair, pode entrar um cara que tenha raiva daqui e então a gente vai sofrer por não sei quantos anos. Esse isolamento não é justo pro povo que vive aqui. Tivemos muitos governadores que nos isolaram completamente. A divisão seria uma evolução porque existem razões que Belém desconhece. O egoísmo é um problema seríssimo que precisa ser extirpado. você não pode pensar só em você. Temos que pensar naqueles que nos cercam. Estaremos muito bem servidos se a gente pegar essa extensão que vem desde Altamira, pega o Xingu inteiro, Prainhas, Oriximiná, Óbidos. É uma região muito rica. Não somos tão pobres assim. Aqui existe pobreza, mas não existe miséria. Aqui ninguém vê ninguém passando fome. Só se for muito, mas muito preguiçoso. Quem vai pra beira do rio Tapajós pescar não volta sem peixe. Nós temos tudo para deslanchar. E Belém ficaria muito bem, pois é uma região muito rica em turismo. Do jeito que está, não conseguem cuidar de Belém, nem de Santarém, de lugar nenhum. A situação é deplorável.
Você acredita que a população do Pará decidirá em plebiscito pela divisão do Estado?
Quer que eu seja sincero?
Sim.
Acho muito difícil porque o egoísmo está na frente de tudo. Essa é uma região grande. Se a divisão não acontecer e o governador cumprir a promessa de andar por aqui, as cosias podem funcionar legal. Acho que a melhor solução seria a criação do novo estado e que a gente não pode ficar em cima do muro apenas porque é amigo do governador. Ele tem que me aceitar como sou. A minha opinião é essa.
Mas o governador, como bom tucano, está em cima do muro.
Ele está fazendo o certo, dizendo que o povo é quem vota e decidirá. Eu não fico em cima do muro e por isso me dou muito mal com os políticos. Sou sincero, mas não deixo de falar com eles, quando sei que eles me sacaneiam. Mesmo assim estou lá: bom dia, boa tarde, boa noite. Não me atrapalha, não.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lula é recebido por Sarkozy quase com honras de chefe de Estado


Sarkozy recebe ex-presidente Lula no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa. Foto: AFP Sarkozy recebe ex-presidente Lula no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa
Foto: AFP
O presidente francês Nicolas Sarkozy recebeu nesta segunda-feira no Palácio do Eliseu, sede da presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro ocorreu às vésperas da premiação acadêmica que Lula receberá no Instituto de Ciências Políticas de Paris.
O ex-presidente foi recebido às 11h (6h em Brasília) por Sarkozy com cerimônia semelhante a realizada para receber um chefe de Estado em exercício. O encontro, de caráter privado, segundo o conselheiro diplomático do presidente francês, Jean David Levitte, durou mais de 45 minutos. O teor da reunião não foi divulgado.
Ao fim do encontro, Lula deixou o Palácio do Eliseu sem fazer declarações. O ex-presidente, que deixou o poder com um índice de popularidade superior a 80% após dois mandatos consecutivos, desembarcou no domingo em Paris. Na terça-feira ele receberá o título de doutor honoris causa do Instituto de Ciências Políticas. O ex-presidente do Brasil será a primeira personalidade latino-americana a receber o título desde a fundação do instituto em 1871.
Lula, ex-metalúrgico e sindicalista, sem formação acadêmica, será premiado pela abertura de mais universidades públicas no País e por seus programas de combate à fome e à pobreza, os Fome Zero e Bolsa Família.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cleverson Mafra vai a Comunidade do Mamuru

Cleverson Mafra (PT), vai a comunidade do mamuru acompanhado do Prefeito Henrique Costa, o Secretario de Infraestrutura Elber Sancler  o secretario de Integração Comunitaria Sebastião Soares e grande comitiva.

A visita deve como ponto principal, levar as maquinas que seram utilizadas para fazer aberturas e melhorias nas estradas do Mamuru.

De acordo com o Vereador Cleverson (PT), ele falar que precisamos abrir essas estradas pois so assim os comunitários deram mais acesso a cidade de Juruti, e também para que as pessoas possam conhecer as maravilhas que se escondem pela nossa região.

Sempre vou para região do mamuru, e não me canso de admirar a beleza dessa região, um dos nossos objetivos e tentar ligar por estradas juruti a comunidade do mamuru, e juntos chegaremos la.





quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vereador Cleverson Mafra apresenta Anti Projeto de Lei que beneficia estudantes

Estudantes e professores do municipio de Juruti compareceram em grande número na Câmara Municipal no ultimo dia 29 de Agosto de 2011, para agradecer e apoiar o Vereador Cleverson Mafra (PT).

Pois o mesmo apresentou o Anti Projeto de Lei que beneficia a classe estudantil, dando o direito a cada estudante a pagar apenas 50% do valor em entradas de clubes, estadios etc.. e em passagens.


De acordo com o professor de ensino médio conhecido por Cica, o vereador Cleverson Mafra (PT) e um homem conhecedor das dificuldades de um estudante, e que a muito tempo o vereador vinha estudando uma forma de ajudar a classe estudantil, e nada mais justo do que fazer valer a lei que ja existir no Brasil a muito tempo, vigorar também em Juruti.

O Vereador Cleverson Mafra (PT) falou que também conta com o apoio do governo municipal, pois não e somente apresentar um Anti Projeto de Lei para ser votado na plenária, ele precisa do apoio do governo e das escolas pois os estudantes agora precisaram estar com suas carteiras estudantis, e para isso o vereador pretende fazer um mutirão tipo uma ação solidária juntamente com as escolas tanto municipais quanto estaduais e  com o governo municipal  do prefeito o Sr. Henrique Costa e do Vice Marquinho e todo seu secretariado.
Ao encerrar o Vereador cleverson Mafra (PT), agradece ao nobres colegas vereadores que votaram a favor do seu Projeto de Lei, um obrigado a todos pois todos que estavam presentes elogiaram a iniciativa e votaram a favor.